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de: Homero (ver biografia aqui)
Tradução, introdução e notas por Gonçalo de Barros Carvalho e Mello Mourão
O autor apresenta quatro versões da tradução, as primeiras publicadas em português. A primeira, em prosa, se pretende fidelíssima ao texto, ao vocabulário e ao ritmo frasal do original, procurando guardar, entretanto, o máximo de fluidez na prosódia portuguesa: é um texto que se quer, ademais, lido sem afetação, quase coloquialmente. A segunda versão pretende cantar em tom grandioso o combate dos sapos e ratos, em espécies de hexâmetros portugueses baseados em valores tônicos e átonos, de acordo com a experiência bem-sucedida de Carlos Alberto Nunes em suas traduções da Ilíada e da Odisseia. A terceira quer se filiar à forma épica camoniana tradicional, sendo-lhe amputados, entretanto, os sextos versos de cada estrofe, que não são mais, assim, oitavas, mas sétimas, pretendendo com isso fazer claudicar aquela forma épica na expressão desta paródia. A quarta, finalmente, é uma versão não tão presa ao texto original quanto as outras três e que se pretende de leitura mais ligeira.
A Batracomiomaquia é um divertimento, uma paródia. A exemplo das lutas dos heróis homéricos, propõe-se a cantar a guerra que tiveram entre si os sapos e os ratos usando, para tanto, dicção, vocabulário e imagística heróicos, entremeados de situações e nomes cômicos e da intervenção risonha dos deuses.
A história é simples: um príncipe dos ratos, escapando da perseguição de um gato, vai se refrescar nas águas de um charco onde encontra o rei dos sapos que o convida para visitar seus domínios montado em suas costas. O rato aceita mas durante o passeio aquático surge à tona uma cobra d’água e o sapo, assustado, mergulha no charco deixando cair o rato que se afoga. Sabendo os ratos do acontecido, declaram guerra aos sapos e anunciam que os atacarão na manhã seguinte. Armam-se os ratos enquanto os sapos discutem sobre a melhor maneira de enfrentar a situação. Ao fim e ao cabo armam-se também e a guerra começa cruel, tendo os deuses resolvido não intervir para não serem feridos pelos contendores. Desenrola-se a luta de maneira equilibrada até que um jovem e valoroso rato surge no campo de batalha e começa a dizimar os sapos. Zeus, desde o céu, se apiada da sorte dos sapos e para evitar seu aniquilamento manda em seu socorro aliados poderosos que põem os ratos em debandada. Ao mesmo tempo o sol se põe e se acaba essa guerra de um dia.
ISBN | 9789898821980 |
Chancela editorial | Edições Vírgula ® |
Data de publicação | 31/08/2019 |
Idioma | Português do Brasil |
Formato (fechado) | A5 (148 x 210 mm) |
Tipo de encadernação | Capa mole (brochado) |
N.º de páginas | 68 |
Grafismo da capa | Ângela Espinha |
Paginação gráfica | Alda Teixeira |
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