Envio no prazo de 2 dias úteis, após pagamento
IVA incluído à taxa legal vigente
Encargos de expedição não incluídos
Nos últimos processos de Inquisição contra os cristãos novos no séc. XVIII, há características interessantes que interessa realçar.
O Breve do Papa Inocêncio XI (beatificado por Pio XII em 7-10-1956) determinava “Que não possam ser tutores ou curadores daqueles a quem de direito se devem nomear, nem o guardião do cárcere, nem outro oficial do Santo Ofício, mas que se eleja para isso qualquer outra pessoa que seja grave, fiel e de boa vida”. Esta medida bem intencionada foi contraproducente e teve terríveis consequências. Constata-se nos processos até então que os alcaides e guardas dos cárceres nomeados curadores dos menores aconselhavam os meninos e jovens presos a confessarem (ainda que falsamente) para salvarem a vida. Deixou de haver tal nomeação e muitos meninos e jovens acabaram depois relaxados por se negarem a confessar fosse o que fosse.
Entretanto, aumentou muito a ferocidade da Inquisição devido à acção do Inquisidor Geral Nuno Cunha e Ataíde que a governou de 1707 a 1750. Tinha muito apoio do próprio Rei D. João V que for Rei desde 1706 a 1750 e era muito amigo do Inquisidor Geral que fora seu tutor enquanto príncipe. Transcrevo da Prof. Maria Beatriz Nizza da Silva, D. João V, Circulo dos Leitores, pág. 18, 2006: “… referindo-se à educação que o rei recebera, D. Luis da Cunha lamentava a influência que nele tivera o então deputado do Santo Ofício (depois inquisidor-geral) D. Nuno da Cunha de Ataíde , que “lhe foi inspirando como santas, justas e infalíveis as máximas daquele tribunal”. Ora as impressões recebidas em tenra idade permaneciam indeléveis para o resto da vida e D. João V certamente ficou marcado por essa presença inquisitorial constante.” No mesmo sentido veja-se a descrição das visitas privadas e secretas de D. João V à Inquisição de Évora em 13 de Janeiro e 4 de Fevereiro de 1729 (pág. 465, vol. I).
ISBN | 9789898867254 |
Data de publicação | 17/03/2018 |
Idioma | Português |
Formato (fechado) | 170 x 240 mm |
Tipo de encadernação | Capa mole (brochado) com badanas |
N.º de páginas | 930 |
Grafismo da capa | Paula Martins |
Paginação gráfica | Alda Teixeira |
Observações |
Obra completa composta por 3 volumes (v. abaixo) |
do mesmo autor
|
do mesmo autor
|
|
|