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de: Baião Modesto
Neste terceiro livro do autor, há uma paráfrase da Poesia Portuguesa, desde a Idade Média à Contemporaneidade. Se outro não houvesse, bastariam esses dois tópicos para a leitura dos poemas em Antes de se acumular o pó.
Há momentos de inspiração, como o que se segue :
Por aí vão os campos,
por a Leonor descalça.
E em alguma ribeira
que para o Tejo corria,
Leonor não se preocupava
com a proximidade do cervo.
Esperava que pela alba
estivesse segura a meteorologia.
e que dizer, neste outro poema, do antropomorfismo que remete para as antigas “barcarolas”?
Ondas
na praia, para se refazerem,
nem hipótese põem de
desaparecer o mar.
e depois romper com o “romantismo”, com o que é “romântico”:
Dizer que és a “minha estrela”,
não chega…
as estrelas até já podem ser poeira.
Não para que o romântico
nisso se reveja.
Como dizia F. Pessoa : “Todas as cartas de amor são ridículas, mas ridículo é…”
ISBN | 9789898821904 |
Chancela editorial | Edições Vírgula ® |
Data de publicação | 31/05/2019 |
Idioma | Português |
Formato (fechado) | A5 (148 x 210 mm) |
Tipo de encadernação | Capa mole (brochado) com badanas |
N.º de páginas | 50 |
Grafismo da capa | Ângela Espinha |
Paginação gráfica | Paulo Resende |
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