António Maria Pinheiro

António Maria Pinheiro

 

António Maria Pinheiro nasceu em Cascais, no seio de uma família pobre e de pais analfabetos. Sempre gostou de escrever poesia e prosa demonstrando capacidades muito criativas. Após a instrução primária, aos onze anos de idade, começou a trabalhar para ajudar a família.

Aos treze anos, iniciou a sua atividade na área da construção civil, primeiramente como ajudante de pedreiro e aos dezoito anos como encarregado de obra. Trabalhou ainda como ladrilhador, até ao momento de cumprir o serviço militar aos vinte e um anos. Entrou como voluntário para o Regimento de Caçadores Paraquedistas, em abril de 1971, cumprindo dois anos, na guerra, em Moçambique. Entretanto, retomou a vida civil e continuou a trabalhar como ladrilhador por conta própria.
 
Depois, iniciou a atividade como técnico de construção civil, fez o curso de formador e foi um dos pioneiros no C.E.N.F.I.C., Lisboa. Fundou algumas empresas, sendo também sócio-gerente das mesmas: “Ceramicacos” (fabrico artesanal de azulejos), “Pretérito” e, mais tarde, a “Pivacil”, estando estas duas últimas ligadas à Construção Civil e Obras Públicas.

Da sua autoria, importa destacar um desenho padrão sobre azulejos, que ofertou ao Museu Nacional do Azulejo, assim como as seguintes obras: Manual de Calcetaria da Escola Intercultural das Profissões e do Desporto; Dália (poesia); Maria dos Remédios (poesia); Sofrer para Vencer (conto); e 23 de maio – Dia da Unidade e dos Paraquedistas (livro com texto e fotos, da união dos Paraquedistas).

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