josé luís borges de almeida
à semelhança de muitos lisboetas convictos, nasceu a alguns milhares de quilómetros da cidade que
agora considera sua.
gosta de desenhar palavras em letra minúscula, a que lhe é natural.
costuma dizer que escreve
quando pode e que, por vezes,
até pode quando escreve.
confessa igualmente não ser um livro aberto, mas sentir que lhe faltam algumas páginas.
sempre soube que a intersecção entre a linguagem de lisboa e
o alfabeto das emoções nunca poderia ser um conjunto vazio –
e que está longe de ser finito.