Azulejo Semi-Industrial na Arquitetura Civil Portuense
Caraterização e Intervenção
de: Luís Mariz
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Sinopse
A azulejaria possui uma história longa e rica, sendo que os cerâmicos produzidos e aplicados no período da primeira revolução industrial portuguesa (1850-1900) constituem um dos elementos mais singulares da arquitetura civil, marcando indelevelmente a cidade portuguesa. Na presente obra é desenvolvida uma análise integrada ao sistema de revestimento sendo estabelecida a contextualização histórica das técnicas de produção das fábricas localizadas na foz do rio Douro e dos produtores locais de argamassa e de impermeabilizante, uma vez que estes exercem uma influência significativa no comportamento face às solicitações ambientais e à pressão humana sobre o património construído e os acabamentos em específico. Além deste contexto histórico e estado d’arte é particularmente analisado um conjunto de edifícios ao nível da degradação e das características físico-químicas, visando a definição de critérios de intervenção de conservação e restauro. São apontadas diferentes estratégias e levantados os parâmetros essenciais a considerar no momento da intervenção em azulejos aplicados no exterior de edifícios, especialmente quando localizados em centros históricos.
A azulejaria de fachada é fortemente definidora da mancha urbana e constitui um dos traços mais caracterizadores e identitários das construções vernáculas desde o século XIX até inícios do século XX, sendo que a sua preservação adequada é relevante.