Degraus
de: Osvaldo Énio
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Sinopse
Deixa-me interrogar Mais alto que o vento, Mais fragoroso que as ondas Do mar, Mais alopático que o sono Da morte! Mãe, Tu que por amor me geraste, Temporariamente me abrigaste Em teu útero selenito, E me embalaste, Dias sem fim, Em teu seio angelical, Vem em meu auxílio, Ajuda-me! Não sei quem sou; Serei apenas uma imaginação vã, Sem relevos? A quimera um dia por alguém sonhada? Ou somente as sombras imprecisas, Duma fórmula sem essência, Mas que nunca encontrei, Para nela me refugiar! (Retirado do livro ‘Degraus’, de Osvaldo Énio)