Bernardina
de: Maria do Pilar Figueiredo
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Sinopse
«Olhou a carta. Uma satisfação enorme, ligeiramente maldosa, iluminava-lhe o olhar. Iam ficar surpreendidos, olá se iam! Que o Álvaro não costumava brincar com coisas sérias. Por isso não tinha dúvidas de que todos eles iriam chegar a um acordo, custasse o que custasse. E dela, ninguém mais abusaria. Tudo se iria tornar mais fácil.
(…)
“O avô tivera muita culpa... Lá isso tivera! Ele poderia ter evitado aquela triste situação, ao deixá-la desamparada... Felizmente que ela tinha sabido precaver-se, não tanto quanto desejaria, mas o suficiente para não ter de ir para debaixo da ponte...” Abanou a cabeça resignadamente enquanto olhava o avô que parecia dormitar. “Que Deus lhe perdoe! Será que ele ainda pensa em mim? E não terá remorsos de me ter deixado quase ao desamparo?”» (excerto do livro ‘Bernardina’)