Retalhos
de: Margarida Haderer
Sinopse
Os RETALHOS, ainda que “manta de retalhos”, têm-me aquecido muitos frios de alma e confortado mágoas.
Abençoado papel, bendita pena... Que pena não saber (não querer?; não poder?) crochetá-la sempre a amarelo-alegria com matizes de um arco-íris infindo...
Abençoada Natureza!
Bendita a nossa pequenez, ainda que efémera, nesta Terra, ponto ínfimo na infinidade do universo, esfera-VIDA, sentimento-sensação, pulsar magnífico, magnitude sublime...
Sublinho o Amor-Inteiro e a sua Plenitude.
Acendo o facho da paz, da fraternidade e, humildemente, elevo a taça ao Homem-Criança que perdoa, esquece e vive a valsa de Chopin ao som do Bolero de Ravel, sente a força e o arrebatamento de Schubert, mas sabe amenizá-lo com a beleza suave e sentida da velha guitarra portuguesa, ou o romantismo saudosista do fado de Coimbra – a beleza ímpar da serenata estudantil.