O mundo passa, passam as suas histórias, morrem, ficam só as palavras, estranhas, que se entranham, que oprimem, que acariciam.
Se, como disse António Gedeão no seu fabuloso poema Pedra Filosofal, “[…] o mundo pula e avança / como bola colorida / nas mãos de uma criança […]”, o meu mundo foi a procura do impossível e do infinito, num devaneio permanente da juventude à velhice, envelhecendo sem envelhecer, criança eterna, porque como o poeta, não estou, não fico, não parto… sou!
Espero que a leitura destes poemas lhe dê tanto prazer como me deu escrevê-los e que se deixe embalar pela imaginação… devaneie!