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de: Gil Duarte
“A relação de Virgílio e Dulce continha, desde a génese, um projecto de tristeza. De outra maneira: o seu amor possuía em si um pigmento desagregador inato, fatal e profundo, um desgaste intrínseco e congénito. Algo que não era devido ao tempo nem à acumulação das contrariedades, mas fazia parte do código genético desse amor. Uma bomba ao retardador que, minuto a minuto, se ia libertando da sua amnésia. E até no início da paixão, quando esta não tivera tempo para esmorecer ainda, nem interrogar-se demasiado a si mesma, já existiam momentos metafísicos em que um ou outro davam por si a querer saber: «Mas que faço eu aqui?».”
ISBN | 9789899712201 |
Edição de | José António Leite Cruz de Matos Pacheco |
Data de publicação | 29/01/2011 |
Idioma | Português |
Formato (fechado) | A5 (148 x 210 mm) |
Tipo de encadernação | Capa mole (brochado) |
N.º de páginas | 340 |
Ilustrações | Ana Cristina Marques (capa) |
Grafismo da capa | Ana Cristina Marques (Sistema Delirante) |
Paginação gráfica | Ana Cristina Marques (Sistema Delirante) |
José Pacheco:
visite a página de «nada mais e o ciúme» no facebook.
26 Abril 2011 às 15:27:05
manuel bernardes:
biliotoca.blogspot.com/2011/03/uma-leitura-e-nada-mais.html
05 Abril 2011 às 19:11:35
José Pacheco:
quero dar a palavra a mensagens que me têm chegado (de viva voz, em blogues, no facebook ou por mail):
Tiago Santos: «Já acabei de ler o primeiro capítulo. Quando cheguei ao fim, dei por mim a pensar: Epa, o gajo é mesmo bom!»
São Morais: «É brilhante, gostei tanto, li-o num dia.»
Maria Morais: «Bom trabalho!»
Teresa Santos: «Ainda não terminei. Mas está tão bem escrito, tão bem escrito...»
31 Março 2011 às 22:15:54
Luzia de Castro:
Onde estava este inventor de palavras? Comprei o livro por sugestão de uma amiga e recomendo a todos os leitores que por aqui passam. Cada página é uma descoberta assombrosa na suavidade com que constrói os ambientes e nos revela os personagens de que ficamos amigos.
23 Março 2011 às 20:16:30
maria marrão:
gil: de todos os teus livros que já li (e li muitos manuscritos) este é o ponto alto: é aquele em que não fazes nenhuma cedência, absolutamente nenhuma. não tentas ter sentido de humor, nem criar empatia, nem que gostem de ti. desces ao fundo de tudo, com uma maturidade de quem viu tudo e ouviu tudo e expõe tudo. e a linguagem é simplesmente maravilhosa, estás a escrever muito, muito, mas muito bem. um beijo
20 Março 2011 às 15:24:05
manuel bernardes:
Estive ontem no lançamento. Na livraria Barata. É um livro extraordinário, o teu, que apesar de estar a ser insuficientemente promovido (não tens editora, nem distribuidora, nem nomes sonantes a aprovar-te) tem seguramente um caminho a percorrer. E não sei aonde chegará, mas vai chegar longe. A senhora que fez a apresentação é muitíssimo boa, gostei de tanstas pistas de leitura que nos ofereceu...
20 Março 2011 às 10:26:34
Maria Pia:
Comprei este livro por acaso, enquanto procurava um autor português desconhecido. Confesso que fiquei agradavelmente colada à história, ou melhor, às historias que o romance encerra. O ciúme trespassa todas elas, mas também o amor, que aqui é abordado de modo original - não o amor linear mas um amor que zigazagueia em modo elástico entre os\personagens. Recomendo!
17 Março 2011 às 22:21:13
José Pacheco:
Cito, aqui, uma passagem de um mail que recebi de Maria João Costa, da Rádio Renascença: «Com “Nada mais e o Ciúme” nas mãos passamos boas horas de leitura, agarrados a uma história que nos faz sempre voltar a página na cede de descobrirmos o que mais irá acontecer neste polígono de personagens.»
17 Março 2011 às 20:48:34
sindroma:
Gil Duarte, parabéns por teres tido finalmente coragem para publicar aquela obra que revias, e revias, e revias. Ainda não acabei, faltam-me dois capítulos. Mas é ainda melhor do que eu esperava - e olha que eu esperava muito. Um abraço!
17 Março 2011 às 18:59:55
manuel pinto:
leio o livro incapaz de me deter; a relação erótica criada entre estas três personagens, acompanhada de perto pelo amigo de uma delas e pela sombra (ou pelo fantasma) de uma criança morta, cria uma história em que tudo nos prende e nos surpreende, onde a liguagem se saboreia, onde nasce literatura na verdadeira acepção da palavra. aconselho vivamente, aconselho aconselho aconselho
17 Março 2011 às 18:51:18
AnaCris:
A doçura das palavras duras, a dor expressa em suaves melodias, a clareza das ideias, o ritmo certo. A vontade de reler o parágrafo anterior que depois se descobre que afinal era o capítulo todo a que apetecia voltar. A descoberta de tantas palavras bonitas, revestidas de novos e tantos significados. Meia dúzia de dias repletos de um longo e penoso passado revivido com dor e no entanto tão bonito...
11 Março 2011 às 23:34:31
José Pacheco:
«É certamente uma das grandes surpresas dos últimos anos nas letras portuguesas: um início brutal (arrepiante), num livro que nos agarra desde as primeiras linhas, e que, sobretudo a partir do terceiro capítulo se revela (no meu caso, foi esse o momento mágico) como uma obra de grande força e maturidade. Há muito que não lia nada assim em português...»
Mário Marcão
10 Março 2011 às 19:20:54