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de: Silas Granjo
Corre o mês de Novembro de 1922 e Manuel, Bispo de Coimbra, decreta o interdito à música do Troviscal, filarmónica que assim se vê impedida de participar em festas e actos religiosos. E a proibição não se limita à banda, estende-se a cada um dos seus elementos, ainda que incorporados noutras filarmónicas. E qual o motivo de tão severa pena contra músicos amadores? Apenas um, a banda ter integrado o cortejo de um funeral realizado sem cruzes ou padre. Um funeral civil! À fúria persecutória do Bispo respondem os excomungados e demais ofendidos decidindo a interdição do clero na freguesia, até que à música seja permitido exercer a sua profissão em toda a parte. A partir desse dia e até ao fim da interdição, em 1939, mantém-se um braço de ferro que afasta o clero da aldeia. Este é um notável episódio de solidariedade e resistência popular contra a intolerância e prepotência da Igreja. E é um marco, na longa e dura luta pela construção do Estado laico. (Belino Costa)
ISBN | 9789892020334 |
Data de publicação | 30/06/2010 |
Idioma | Português |
Formato (fechado) | A5 (148 x 210 mm) |
Tipo de encadernação | Capa mole (brochado) |
N.º de páginas | 306 |
Prefácio | António Pedro Vicente |
Grafismo da capa | Paulo Resende |
Paginação gráfica | Paulo Resende |
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