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Os RETALHOS, ainda que “manta de retalhos”, têm-me aquecido muitos frios de alma e confortado mágoas.
Abençoado papel, bendita pena... Que pena não saber (não querer?; não poder?) crochetá-la sempre a amarelo-alegria com matizes de um arco-íris infindo...
Abençoada Natureza!
Bendita a nossa pequenez, ainda que efémera, nesta Terra, ponto ínfimo na infinidade do universo, esfera-VIDA, sentimento-sensação, pulsar magnífico, magnitude sublime...
Sublinho o Amor-Inteiro e a sua Plenitude.
Acendo o facho da paz, da fraternidade e, humildemente, elevo a taça ao Homem-Criança que perdoa, esquece e vive a valsa de Chopin ao som do Bolero de Ravel, sente a força e o arrebatamento de Schubert, mas sabe amenizá-lo com a beleza suave e sentida da velha guitarra portuguesa, ou o romantismo saudosista do fado de Coimbra – a beleza ímpar da serenata estudantil.
ISBN | 9789898678447 |
Data de publicação | 31/01/2014 |
Idioma | Português |
Formato (fechado) | A5 (148 x 210 mm) |
Tipo de encadernação | Capa mole (brochado) |
N.º de páginas | 82 |
Grafismo da capa | Patrícia Andrade |
Revisão linguística | Ana Domingos |
Paginação gráfica | Paulo Resende |